ATO DE BRAVURA
Assim, seguimos terceirizando nossas
histórias e passando a caneta para que outros escrevam em nossas páginas
brancas o que eles pretendem e nunca imersos nos desejos e anseios tão meus.
Que bom ouvir o que o outro tem a
dizer. E pronto! Guardemos as opiniões e bons conselhos para o momento certo.
Sigamos os mais sábios, observemos suas travessias, mas procuremos fazer de um
jeito próprio, todo particular, nossa trajetória, com a marca de quem vive de
verdade, curando as feridas, olhando as cicatrizes e marcas de quem se atreveu a cruzar o deserto, florestas ou mares bravios. O timão desta embarcação que
nos foi delegada está em nossas mãos. As rédeas são nossas, o caminho a
prosseguir e perseguir quem define é a gente mesmo.
Que tenhamos a coragem, posto que
medo é parte intrínseca de todos os seres, de suplantar as barreiras e
coloquemos a “cara no sol”, sujeitos a tudo aquilo que há de vir fruto de
ousadias e destemores. O contrário do medo não é a coragem, mas sim a covardia,
coisa que deve morar distante de nós. Viver é um ato de bravura!
É isso aí!
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