ATO DE BRAVURA

17:17 José Luiz 0 Comments


Tantas vezes desistimos de realizar algo em função do medo carcereiro da opinião do outro a nosso respeito ou sobre o que pretendemos colocar em prática. Somos reféns da crítica, do que possivelmente nutrirão de opiniões acerca de nossas ações. Por receio de uma imaginária não aceitação, vamos adiando, postergando, procrastinando e jogando lá para bem longe as possibilidades de alcançar algum objetivo, colocar na forma da realidade o que tanto almejamos.

Assim, seguimos terceirizando nossas histórias e passando a caneta para que outros escrevam em nossas páginas brancas o que eles pretendem e nunca imersos nos desejos e anseios tão meus.

Que bom ouvir o que o outro tem a dizer. E pronto! Guardemos as opiniões e bons conselhos para o momento certo. Sigamos os mais sábios, observemos suas travessias, mas procuremos fazer de um jeito próprio, todo particular, nossa trajetória, com a marca de quem vive de verdade, curando as feridas, olhando as cicatrizes e marcas de quem se atreveu a cruzar o deserto, florestas ou mares bravios. O timão desta embarcação que nos foi delegada está em nossas mãos. As rédeas são nossas, o caminho a prosseguir e perseguir quem define é a gente mesmo.

Que tenhamos a coragem, posto que medo é parte intrínseca de todos os seres, de suplantar as barreiras e coloquemos a “cara no sol”, sujeitos a tudo aquilo que há de vir fruto de ousadias e destemores. O contrário do medo não é a coragem, mas sim a covardia, coisa que deve morar distante de nós. Viver é um ato de bravura!

É isso aí!

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