COMO VOCÊ TEM LIDADO COM SUAS PERDAS?

12:40 José Luiz 0 Comments



Há muitos tipos de perdas, e outras tantas formas de encarar, enfrentar as perdas. Elas são intimas da existência humana, são nossas velhas conhecidas. Não há como viver sem que elas ocorram. Chegamos a dizer que perdemos até mesmo o rumo. Perdemos momentos, perdemos empregos, perdemos amigos, perdemos amores, perdemos pessoas.

Nesta batalha sem fim, em que mais se perde do que se ganha, o que não podemos permitir em nós que prevaleça o medo de jogar, o medo de enfrentar a vida, de encarar as lutas. Aí, seremos derrotados antes mesmo de entrar em campo.

Tentar e falhar não é o pior, pois com isso, pelo menos, podemos aprender. Agora, se a gente não encarar os desafios da vida, já nascemos derrotados. É sofrer a perda de não ter vivido aquilo que poderia ter sido, ter acontecido. Para avançar é sempre preciso deixar algo para trás, abandonar. É a dinâmica da vida. 

O bom mesmo nesta vida é que a gente perca o medo de ser feliz. Perder sim os maus sentimentos e deixar que vivam no passado, abandonar as coisas que ferem e nos deixam mal. Quem perde os bens, perde muito; quem perde um amigo, perde mais ainda; agora, aquele que perde a coragem e o desejo de viver, perde tudo.

Vivem a dizer que a morte é nossa maior perda. Na verdade, a grande perda é aquilo que deixamos morrer dentro da gente enquanto vivemos: o viço, a alegria de viver, a perspectiva do sonho, o desejo de ir além. Em meio a tantas perdas que a gente nunca se perca.

A gente perde porque acha que detém a posse, porque pensa que é dono de algo, ou de alguém. Pura ilusão. Somos donos de nada. Somos donos sim, de nossas próprias escolhas, e somos responsáveis por elas. Não podemos ficar desperdiçando energia boa em lamúrias por ter imaginado que perdeu algo.

O passado até que é não é mal, pois serve para ensinar a gente a ser melhor. Mas, se fosse bom de verdade, nem seria passado, seria presente.

Uma coisa é certa, por mais estranho que possa parecer: não existe vitória sem perdas, nem triunfo sem dor. E quando pensa que perdeu, é porque viveu, colocou-se no caminho, tem história para contar, não passou a vida em brancas nuvens. Assim, o livro está sendo escrito, longe de acabar. Sigamos.

É isso aí!

 

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