VERMELHO...
Ela chega meio cabisbaixa
Com a cara amarrada, o semblante severo, a tez clara
Um cabelo cor de fogo que queima os olhos
Breve, corre para seu canto, sem palavras
A avó anuncia o lanche da tarde
A mãe insiste para que se ajunte, se envolva
Um pão de queijo, um café quentinho
Mesmo assim, nada a comove, o sorriso fugiu
São as dores que tocam o coração tão jovem
Uma decepção, um desencontro virtual
Uma tristeza bonita que todos precisam passar
Vida que ensina a desvendar um mapa difícil
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