A CRIANÇA, O VELHO, O CACHORRO...
A criança me sorri...
Sorrio de volta sem desenvoltura
Sem a naturalidade tão própria
De quem brinca e sorri
Sem pré ou outras ocupações
O velho me sorri...
Sorrio de volta meio ruborizado
Sem a destreza dos anos já vividos
Mas, com tempo suficiente para compreender
Que a vida segue sem dar bola pra gente
O cachorro me sorri...
Fico sem entender e me escapa um sorriso farto
Sem os entraves de bloqueios na alma
Pois é apenas um cachorro que abana o rabo
Talvez me conheça e me entenda melhor que tanta gente
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