ENFRENTANDO AS CRISES
As crises vão e vem em nossas vidas. Não há meios de escapar
delas. É crise nos relacionamentos, no ambiente de trabalho, na vida em geral.
Quando nos deparamos com a crise bate logo o desespero, o medo, a vontade de
desistir. Sonhamos com uma vida linear, sem alterações, sem percalços, mas isso
é impossível. Vão vir as dificuldades, as dúvidas para que rumo seguir e uma
inquietação que vai nos incomodar. O grande problema é que geralmente nos
acomodamos, ficamos confortáveis onde estamos, não desejando a mudança, até
mesmo torcendo para que nunca aconteça de diferente, para não provocar
incômodo.
Não precisamos esperar a crise para que possamos mudar,
sermos realmente mutantes, seres em transformação. O que faz
gestar a pérola é o atrito, a dor, aquilo que provoca desconforto na ostra e
ela produz este artefato tão lindo e valioso. Para encontrar o que realmente faz sentido na
vida, não precisa esperar a vinda das crises.
Vai ter dia difícil de superar, que vai demorar passar, serão
dias de dor, de sofrimento. A perda de alguém, a perda de um emprego, uma
mudança de situação qualquer. Sofreremos muito no início, viveremos a dor do
luto. Mas, passado o luto é momento, é hora, de ir à luta. Moldar-se, adaptar-se,
fazer diferente, jogar o jogo com regras claras e limpas. Na crise, descobrimos os valorosos homens e
mulheres de fibra, aqueles que sabem enfrentar as batalhas, que não se
acovardam, que encontram motivos para continuar e que inspiram nossos dias.
Uma crise pode ser irrompida por motivos diversos, mas basta
um pequeno motivo para não poder desistir, juntar as ferramentas, as armas que
possui e enfrentar. As crises vão chegar e não tem meios de
fugir, é preciso coragem para o enfrentamento, para combater o bom combate. Queremos
sim, uma vida tranquila, sem transtornos, sem problemas. Mas, nem sempre isso é
uma escolha. Os problemas irão acontecer. Fazem parte do tecido da vida.
Quando a noite estiver mais
escura, a madrugada estiver mais intensa, é sinal que o dia vem chegando. O sol
se esconde todos os dias, apesar de nunca morrer, e volta triunfante todas as
manhãs. Tem três tipos de pessoas: aquela que aprende com os próprios erros;
aquela que aprende com os erros dos outros; e aquelas que nunca aprendem. Qual
somos?
É isso aí!
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