JULGAMENTOS E OPINIÕES
Somos reféns das opiniões que vem de
fora. Vivemos à mercê daquilo que os outros pensam sobre nós. Damos mais valor
à opinião alheia que a nossa própria opinião. As pessoas vivem a julgar umas às
outras. É tempo de olhar para si. Antes de querer julgar os outros é preciso
perceber em si alguma coisa que precise ser aprimorada. Quando for proferir opiniões
sobre alguém, pergunte para si mesmo se isso fará bem a você, a quem ouve e a
quem sofre as críticas. Parece que há um vazio nas pessoas em que elas
precisam se saciar produzindo comentários sobre os outros. O vazio é tão grande
que enche o coração de algumas pessoas, ocupando um espaço imenso, por mais
paradoxal que isso aparente ser.
Quando
entendemos que todo julgamento vem carregado da história que cada um carrega,
entendemos que este julgamento é na verdade uma espécie de confissão. Para
manter nossa saúde mental e emocional em dia, precisamos saber distinguir quem
merece uma resposta, e quem merece apenas nosso silêncio. Tem coisas que não
precisam ser respondidas. Precisamos nos amar a ponto de não precisar tanto do afeto alheio, sabendo
nosso valor e não nos tornarmos prisioneiros da opinião alheia.
Você é seu maior compromisso. Não se
deixe para depois. Tome conta de sua vida, sua vida, sua inteligência emocional
é mais importante que tudo. Uma pessoa com boa inteligência emocional não está
preocupada em mudar os outros, ou saber da vida do próximo, mas sim cuida da
própria vida e trata de se observar para melhorar, mantendo o
foco nas pessoas que inspiram, nunca naquelas que irritam e tiram a atenção das
coisas que realmente importam. Não podemos ficar sabotando em nós a nossa
própria felicidade. Merecemos ser felizes e ponto! É bobagem ficar se
culpando o tempo todo, baseado nas coisas que os outros pensam sobre nós. Devemos promover em nós as mudanças
que são necessárias, a partir de nossas próprias constatações, não apenas
baseado no que dizem a nosso respeito. Não canalize em si energias ruins como a raiva.
Perdoe e siga adiante. Se for
preciso adquirir novos hábitos para evoluir, faça. Nesta construção, às vezes é
preciso mudar o jeito de ser. Toda transformação passa por um processo de dor,
coisa que todos nós sentimos. Forte não é aquele que não sente dor, mas sim
aquele que prossegue apesar de senti-la.
É isso aí!
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