BUSCANDO SENTIDO
Encontrar o sentido de nossa existência
é justificar os motivos de estarmos por aqui, o que estamos fazendo e para que
estamos vivendo. O verdadeiro sentido da vida está nas coisas aparentemente
pequenas: está na família, no amor encontrado, na amizade, nas relações que
construímos. O grande sentido disto tudo é justamente parecer nem ter sentido.
Que quando aparentemente não tem resposta, a resposta está ali, de repente,
escondida em meio aos nossos medos e dúvidas.
Qual o sentido
da vida? Alguém pergunta. Eu respondo: para frente! E, à medida em que vamos
avançando, uma coisa vem para nos deixar confusos e coloca-nos uma pulga atrás
da orelha: toda vitória, toda passagem de fase, representa um abandono. Estranha
essa vida que nos faz sofrer até mesmo nas vitórias. Não
existe uma resposta pronta para estes pontos de interrogação. Cada qual vai
fazendo suas escolhas e definindo o sentido da própria vida. Por isso
essa questão tanto nos inquieta. Fazer sentido na vida de alguém já é uma
grande resposta. Encontrar razões para persistir, insistir, jamais desistir.
Saber que muito ainda há que ser feito, que ainda dá tempo, que o amanha ainda não
chegou e que pode ser tarde.
O sentido
da vida é o resultado de nossas plantações. Se cuidarmos com carinho e atenção
e dedicarmos com amor, os frutos virão. O que eu tenho sentido, e como tenho
sentido, é que definitivamente faz sentido. Sentir-se vivo, capaz. Apresentar-se, viver com intensidade, não se
entregar pela metade, com ressalvas, ser inteiro em tudo o que faz. O
que fazemos de forma egoísta morre em nós mesmos. O que fazemos pensando no
semelhante é para sempre, para a posteridade.
É isso aí!
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