FELICIDADE
Vivemos à procura da tal felicidade. Infinitamente, saímos à busca do pote de ouro no final do arco-íris. O tesouro não se encontra no fim da caminhada, mas é a própria caminhada. O arco-íris é a grande riqueza e não seu final. Quando se realiza algum sonho antigo, logo a satisfação se acomoda e vamos ao enfrentamento de novos embates.
Mudar é preciso. Reconhecer-se capaz do aprimoramento é urgente, adaptar-se ainda mais. A vida é um trem que segue pelos trilhos de um destino que não sabemos onde vai dar. Só não podemos deixar descarrilar. Não há contentamento que perdure para sempre, nem ao menos tristeza que nunca acabe. O que nos move é a esperança que é prima-irmã da fé. É líquido e certo que não existe felicidade eterna, até porque somos passageiros nesta viagem que tem data e hora para acabar. Só a ideia da terminalidade já nos causa desconforto e ansiedade. Não dá para fugir desta verdade, por mais que tocar no assunto incomode tanto.
Mudar é preciso. Reconhecer-se capaz do aprimoramento é urgente, adaptar-se ainda mais. A vida é um trem que segue pelos trilhos de um destino que não sabemos onde vai dar. Só não podemos deixar descarrilar. Não há contentamento que perdure para sempre, nem ao menos tristeza que nunca acabe. O que nos move é a esperança que é prima-irmã da fé. É líquido e certo que não existe felicidade eterna, até porque somos passageiros nesta viagem que tem data e hora para acabar. Só a ideia da terminalidade já nos causa desconforto e ansiedade. Não dá para fugir desta verdade, por mais que tocar no assunto incomode tanto.
A felicidade é para ser construída aos pouquinhos, a conta-gotas, todos os dias - bons ou ruins, com os encontros, desencontros e alegrias que a vida autoriza. A gente teima em persistir contrariado, com motivos que valham a pena, ou com meras banalidades. Sejam elas do tamanho que se apresentarem, um dia iremos dar risadas das preocupações descabidas, exageradas, desproporcionais. A vida é breve e o tempo cura tudo, até queijo. Não existe problema sem solução. Aquele que não tem recurso é porque já teve seu desfecho: está solucionado.
Impossível viver num mundo em que imperem somente as mansas aragens. Os turbilhões chegarão e ninguém mais pode enfrentá-los se sãos fardos nossos, com exclusividade descrita nos rótulos das intempéries. Que eles não tomem a proporção indevida, maior que nossa disposição em encará-los, e não consigamos lidar com nossos limites e fragilidades. O desespero é inimigo da felicidade porque representa a ausência da esperança. Viver é uma doce e árdua aventura. Rapadura é doce, mas não é mole não. Sobreviver e viver bem, com lucidez, em um mundo insano é o desafio que nos move. Que os abraços sejam grandes e fartos e os ressentimentos que nos atrapalham peregrinar sejam cada dia mais pequeninos. Assim, já que a peleja nos espera, vamos combatê-la com um mínimo de alegria e sorriso no rosto.
É isso aí!
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