José Luiz

10:29 José Luiz 1 Comments


Como dominar a raiva deveria ser a tônica para os que querem alcançar a tão almejada saúde emocional. A raiva provoca sintomas imediatos e corrosivos no organismo. Intestino solto, dores nos ossos, músculos retesados e doloridos, torcicolo e gastrite são alguns dos exemplos do que a química do ódio pode disparar dentro da gente. Não tem quem não tenha sentido qualquer um destes mal-estares em algum momento da vida. Livrar-se de tudo isso pode ser possível, ensinam os catedráticos. Primeiro passo é aceitar que somos todos diferentes, únicos, com pensamentos e razões particulares. Tentar estabelecer a calma quando a ira tenta se apossar da gente não é um exercício dos mais simples. Podemos ainda tentar não ter respostas prontas e ácidas para tudo que nos incomoda. Justamente, pela complexidade da vida, pela multiplicidade dos comportamentos, é que devemos compreender que estamos emaranhados numa grande e inevitável teia que nos irmana, e não que nos trucida. Se quero e desejo propalar a paz, são primícias irrevogáveis aceitar o que me contradiz, entender que é na diferença que somos ricos, somos grandes, e que nos aparentes desarranjos é que podemos nos encontrar, a partir do respeito ao pensamento alheio, ao contraditório, ao direito sagrado de cada um exercer sua própria opinião. Temos muito a aprender com os orientais. Nós fazemos orações, meditações, e logo em seguida mergulhamos na frenética luta diária pela ocupação de espaços. Ainda não conseguimos atingir o estágio de compreensão de que permanecer bem é um estado contínuo, que não se fragmenta e não se dilui nas horas do dia. Na verdade, preservar emoções negativas só faz aumentar nossa instabilidade mental e física. O melhor a fazer é encarar as intempéries com firmeza, porém, sem nunca perder a serenidade e o amor. É isso aí!

1 comentários:

Yussef disse...

Muito bom teu texto e tua escrita.
Parabéns.
Voltarei sempre que eu puder.
Posso fazer um link do teu blogo no meu??
abraços